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Brasão Família Guinle
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Logo Eduardo Guinle

Guinle

Nobres Cavaleiros

Antiga e nobre família francesa, de virtude clara e ancestral, os Guinle espalharam seu nome e prestígio pelo mundo ao longo dos séculos. A tradição diz que suas raízes remontam à segunda metade do século XIII: em 1290, Pierre Guinle, líder da milícia e camareiro de Philip, o Formoso, governador de Rouen, destacou-se por sua bravura e lealdade. Seu irmão, Jacques Guinle, comandante da guarda real e membro do Parlamento de Paris, casou-se com a nobre Maria de Marigny, contribuindo para o aumento do prestígio da família.

 

Outros nomes notáveis marcaram a linhagem: Auffray Guinle, tesoureiro do duque de Borgonha em 1430, e Jean Guinle, conselheiro do duque e deputado de Carlos VII, em Reims, no ano de 1429. Desses descendia François Guinle, guarda real de Henrique, o Grande, que recebeu o título de cavaleiro de Guinle — adotando o sobrenome “de Guinle”, com o acréscimo do “de” para enfatizar sua nobreza e predicado.

 

Dessa linhagem descenderam também os Guile de Lorena, cuja nobreza foi reconhecida em 1609. A variação no sobrenome deve-se, provavelmente, a erros de transcrição ao longo dos séculos. Um importante ramo dessa família mudou-se para o Brasil no início do século XIX, tornando-se, com o tempo, uma das famílias mais influentes e respeitadas do país.

 

O primeiro Guinle nascido no Brasil foi Eduardo Palassim Guinle, em 1846, na cidade de Porto Alegre. Casado com Guilhermina, teve sete filhos. O mais velho, que levava o nome do pai, criou o parque que até hoje leva o sobrenome da família, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

 

O segundo filho, Guilherme Guinle, teve papel marcante na história do país. Foi o responsável pela construção da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em Volta Redonda, e fundador do Banco Boavista. Cavaleiro da Ordem Soberana e Militar de Malta e diplomata na Itália, Guilherme consolidou o nome Guinle como sinônimo de tradição, influência e compromisso social.

 

Com o passar do tempo, o nome Guinle também se associou à construção do icônico Copacabana Palace, o que conferiu imenso prestígio à família e tornou-se símbolo de sua relevância na história do Rio de Janeiro e do Brasil. Surgiram, então, outros ramos da família tanto na França quanto em território brasileiro, perpetuando o legado de trabalho, cultura e filantropia.

 

Embora a importância dinástica do sobrenome tenha diminuído com o tempo, o prestígio histórico permanece vivo. Trata-se de uma família cuja trajetória se confunde com a própria história do país, marcada por brasões, tradições e feitos que resistiram aos séculos.

 

Nomes de família tão antigos quanto este são, sem dúvida, homenagens não apenas aos seus descendentes, mas também às cidades e causas que ajudaram a construir. Com decoro e distinção, os membros da família Guinle carregam este sobrenome nobre como símbolo de honra, tradição e contribuição histórica — um legado de cavaleiros, construtores e benfeitores.

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